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A importância da comunicação entre família e equipe

Quando falamos de um diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista, não falamos apenas de um sujeito que o recebe, mas de todos aqueles que participam da vida desta pessoa. Não é novidade que lidar com o TEA pode ser desafiador, especialmente para a família. Identificar um membro com autismo afeta os papéis desempenhados pelos familiares, a organização financeira, a rotina diária, dentre outras coisas; isto é, implica em um novo mundo a ser descoberto, em uma nova dinâmica a ser construída. Tal experiência é acompanhada de sentimentos difíceis e desagradáveis, que podem ainda resultar em outras dificuldades, como problemas interpessoais.

No que diz respeito ao trabalho terapêutico, é impossível não destacarmos a importância do alinhamento entre a família e a equipe profissional nesse processo. A efetividade deste é possibilitada justamente pela integração dos esforços de todos esses agentes envolvidos, mas isso não é tão simples. Todo trabalho coletivo exige empenho e cuidados específicos. Claro, estamos falando sobre construir um trabalho com um mesmo objetivo, mas feito por diferentes pessoas, com diferentes histórias de vida, posturas, crenças, valores. Considerando isso, é plausível afirmar que conflitos podem surgir entre família e equipe, mas como lidar com isso?

A comunicação efetiva entre esses sujeitos é fundamental para que se alcance uma excelência no processo terapêutico da pessoa autista e, claro, para que se garanta o bem-estar dos demais envolvidos nessa tarefa. Não há como se comunicar com o outro se o tratamos como adversário, como se precisássemos lutar para defender o nosso ponto de vista. Marshall Rosenberg, em seus escritos sobre Comunicação Não-Violenta (CNV), afirma que, para percebermos as nossas reais necessidades e as dos outros, precisamos nos expressar de forma honesta e clara, ao passo que também oferecemos uma escuta aberta e empática àqueles com quem tentamos nos comunicar. Ele afirma que através desse exercício somos capazes de identificar as variáveis do nosso contexto que estão nos afetando, o que nos permite compreender, de fato, aquilo que precisamos alterar e como é possível fazê-lo.

A família ou equipe, ao se deparar com algum problema ou desconforto nessa relação, segundo a teoria da CNV de Rosenberg, precisa se atentar aos seguintes passos: 1. observação da situação, buscando compreender os acontecimentos do momento; 2. identificação do sentimento que tal situação lhe causa; 3. quais as necessidades que lhe surgem a partir disso e, por fim, 4. solicitar, de forma respeitosa e atenciosa, aquilo que você quer pedir a(s) outra(s) pessoa(s) envolvida(s) na situação, expressando em conjunto as observações dos passos anteriores.

Sendo assim, é preciso haver compromisso entre família e equipe em desenvolver um trabalho horizontal, com respeito, empatia, limites bem estabelecidos e, acima de tudo, entrosamento. Essa postura deve ser presente desde a construção do projeto terapêutico até a aplicação e generalização das intervenções propostas. Por parte da família é importante que exista respeito ao trabalho do profissional, ao conhecimento que foi acumulado pelo mesmo e a ele enquanto pessoa. A equipe, por sua vez, deve considerar aquilo que é apresentado pela família, reconhecendo e validando seus sofrimentos e dúvidas, buscando sempre esclarecer possíveis questões acolhendo-os da forma mais sensível possível. É através desse tipo de cuidado que conseguimos conquistar resultados efetivos de forma saudável emocionalmente para todos.

REFERÊNCIAS

PINTO, R. N. M.; TORQUATO, I. M. B.; COLLET, N.; REICHERT, A. P. S.; SOUZA, V. L. S. N.; SARAIVA, A. M. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Rev. Gaúcha de Enfermagem, v. 9. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rgenf/a/Qp39NxcyXWj6N6DfdWWDDrR/?lang=pt

ROSENBERG, M. B. Comunicação não violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.

Autora: Vanessa Amarante de Souza – Psicóloga Clínica – CRP11/17129

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