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Por que o assentimento é tão importante?

O tema assentimento deve ser novo para você que está aqui lendo e isso não precisa chegar como uma surpresa. O termo é objeto de discussão profissional em diversos momentos da terapia enquanto se interage e avalia o paciente, mas nem sempre é chamado pelo nome e deve ser daí o ar de novidade com o assunto.

 

Assentimento é um conceito que gira em torno da ética do atendimento. Enquanto terapeutas, recebemos o consentimento de familiares para realizar atendimentos, já que normalmente são estas pessoas que legalmente respondem pelo cliente, mas esse aval não significa que todas as partes necessariamente estão de acordo. Quando se dá início, o consenso da família é um tanto quanto terceiro dentro do processo de terapia e é nesse ponto que falamos de assentimento. É uma ideia que valoriza demonstrações do cliente quanto a concordar participar do trabalho realizado.

 

O assentimento pode ser visto como uma forma de validação do processo pela pessoa em atendimento, talvez não da forma mais clara e compreensível, visto o quanto são comuns limitações na comunicação, mas com certeza é expresso de alguma forma. Podemos ver isso através da relação com o terapeuta e pela receptividade que tem as atividades feitas: sorrisos, animação, disposição, reações, enfim diversos aspectos de comunicação não verbal que podem se traduzir em assentimento por um lado e como respeito pelo outro.

 

A ideia do assentimento vem para dar lugar a pessoa no processo, lembrar que o foco da terapia também é conforto e bem estar e, além disso, mais um meio de assegurar boas condições para o andamento. O assentimento do cliente se torna sinônimo de melhor envolvimento e engajamento, eventualmente também de melhores resultados, afinal é natural se dar melhor com coisas que gostamos e recebemos bem do que com outras que são “empurradas goela abaixo”. Porém é preciso entender que nem tudo na terapia será mil maravilhas, afinal precisamos trabalhar com atividades que nem sempre serão prazerosas, na realidade existem momentos frustrantes e estressantes, mas mesmo nestes é possível ver certa disposição na participação, uma permanência, algo a ser lido como forma de assentimento em participar do que lhe é passado.

 

Temos, com essa proposta, uma forma de promover saúde e qualidade de vida para a pessoa dentro da terapia. Como disse antes, é uma questão ética de respeitar a vontade do cliente e procurar encontrar alternativas que preservem seu bem estar. Não se deve tomar a falta de habilidades para se comunicar como uma falta de direito à “palavra” dentro do processo.

 

Seguindo então, o processo terapêutico é longo e diverso, é comum haver no decorrer do tempo trocas de terapeutas, demandas, situações, contextos e abordagens a atividades, e em seguida de cada uma dessas mudanças vem sempre a possibilidade do desagrado e do desconforto e esses momentos devem ser foco de atenção. Apesar de se haver assentimento em um momento inicial, não significa que ele perdure sem mudanças eternamente. É preciso dedicar atenção para quando algo é negado, de forma que a subjetividade e a liberdade do cliente sejam respeitadas, afinal são objetos de zelo.

 

>Enfim, pensar em assentimento é dar voz a atos talvez pequenos, mas não menos carregados de uma mensagem e que às vezes podem passar despercebidos para quem não foi treinado para percebê-los, mas são através deles que temos oportunidade de preservar a integridade da pessoa. É importante lembrar que esse ato de respeito não se limita a um cuidar somente no momento imediato, tende a perdurar e se mostrar em outras horas. Da mesma forma, o ato de assentir não se dá em uma situação isolada, mas é uma resposta que ocorre um tanto quanto constantemente e que não diz respeito só a terapia, mas ao cotidiano e ao que cerca o cliente. Então através daqui deixo um convite para observar e refletir sobre esses momentos, como uma nova forma de dar atenção.

 

Sobre o autor: Pedro Rezende (CRP:11/16462), psicólogo clínico formado pela Universidade de Fortaleza

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