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Meu filho passa muito tempo na frente da TV e agora?

As telas ocupam parte importante do nosso dia a dia. Do celular à televisão, passamos uma grande quantidade de horas do nosso dia recebendo diversos tipos de conteúdo por meio dessas tecnologias. Com as crianças, isso não é diferente. Muitos pais procuram ajuda profissional para tentar entender por que e como lidar com o fato de o filho passar muito tempo em frente a televisão. Hoje, vamos discutir um pouco sobre como chegamos a essa questão e as possíveis repercussões no comportamento da criança.

O consumo de conteúdo advindo das mídias têm considerável impacto na nossa vida pois, além de formar opiniões, influencia o comportamento de uma forma bem ampla, desde o mais “simples”, como o que compramos para decorar a casa ou o que vestimos, até traços que marcam nossa maneira de se expressar no mundo, como a forma que falamos e tratamos as pessoas. As crianças, autistas ou não, também reproduzem os padrões de comportamento apresentados no conteúdo assistido, o qual, muitas vezes, engloba aspectos inapropriados para sua faixa etária. Essa situação pode causar prejuízos ao desenvolvimento das mesmas, que podem ter dificuldades de sociabilização, problemas de atenção e aprendizagem, transtornos de sono e alimentação, dentre diversas outras problemáticas.

Considerando os prejuízos advindos do uso inadequado e excessivo das telas, a Sociedade Brasileira de Pediatria apresenta algumas recomendações sobre o uso de telas de acordo com a idade. De 0 a 18 meses, o ideal é que não se tenha acesso algum. De 2 a 5 anos, o recomendado é o uso de no máximo 1h por dia, e sempre com supervisão. Dos 6 aos 10 anos, ainda com supervisão, o uso pode variar entre 1 e 2 horas. A partir dos 11 e até o fim da adolescência, continua-se recomendando a supervisão dos responsáveis sobre o conteúdo consumido e a limitação do uso de celulares, videogames ou televisão em até 3 horas por dia. Além disso, alguns outros combinados podem ser bons aliados na construção de hábitos de uso saudáveis das telinhas, como a suspensão durante as refeições e próximo ao horário de dormir.

 

Por conta da correria e, consequentemente, da falta de disposição, as atividades passivas, como assistir televisão, passam a ser a opção mais viável para alguns pais que optam por entreter a criança com as telas, pois, assim, ela fica “quieta”. Com o tempo, pode ficar cada vez mais difícil se desprender desse ciclo, que torna-se um hábito muito bem estabelecido. Mas não é impossível de quebrá-lo. Nossa dica, além das recomendações já apresentadas, é que você se permita desconectar das telas e tente se conectar com seu filho para que você possa conhecê-lo e se divertir com ele. Conte com sua rede de apoio, incentive a interação com outras crianças, proponha brincadeiras que envolvam experimentação e imaginação. Use a criatividade para ampliar as atividades lúdicas, seja usando jogos e outras ferramentas disponíveis no mercado, seja criando junto com ele as próprias.

 

Por fim, é importante pontuar que as telas não precisam ser inimigas, elas possuem diversas utilidades e podem oferecer vários conteúdos de lazer e educativos que abrangem diferentes fases e idades. Seu uso com responsabilidade pode ser, inclusive, um bom aliado. O mundo digital hoje é uma realidade, nosso desafio é aprender a conviver com ele da melhor forma possível.

 

Santos, T. A. S., Rezende, K. T. A., Santos, I. F., Tonhom, S. F. da R. (2020). The influence of technology on preschool and school child development. New Trends in Qualitative Research, v. 3, p. 592–608.

 

Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de Orientação: menos telas, mais saúde. Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021).

 

Autora: Vanessa Amarante de Souza, CRP 11/17129. Psicóloga clínica formada pela Universidade Federal do Ceará com experiência de atuação em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo e Terapia de Aceitação e Compromisso.

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